Hoje foi um dia abençoado. Depois de oito longos dias meu filho abriu os olhos, saiu do coma profundo.
Lembro-me como se fosse ontem o que aconteceu já há algum tempo. O telefone tocando de madrugada, a voz do outro lado dizendo "Sofremos um acidente, o Dan não está muito bem". Mais do que depressa peguei meu carro e fomos eu e minha esposa até o hospital municipal de Pedreira (local do acidente). Os médicos nos disseram que o Danilo havia se machucado muito, a orelha cortou e ele estava desacordado. Entramos em choque.
Um dos guardas do hospital me entregou alguns retalhos de roupa e disse que eram do Dan e que cortaram para facilitar o atendimento. As calças rasgadas e tingidas de vermelho. A jaqueta do seu curso com o emblema sujo de sangue. Chorei nas roupas, confesso sem vergonha nenhuma que eu chorei.
Volto a atenção ao meu filho, ele está de olhos abertos e resmungando, ainda sob forte sedação e com muita dificuldade para falar. Ele deu um grunido, não consegui entender se era de dor ou de qualquer outra coisa.
Me senti pequeno, minúsculo, impotente diante ao momento. Eu sou pai, me sinto na obrigação de amparar meu filho, mas o que eu era agora? Um fraco diante toda essa situação?
Meu filho tenta se mexer e olha desesperado para a mãe e para mim, buscando pelo olhar alguma ajuda, alguma explicação.
Tomei fôlego e disse:
-Filho, as coisas mudaram agora, mas seremos fortes, nós vamos sair dessa juntos.
Lembro-me como se fosse ontem o que aconteceu já há algum tempo. O telefone tocando de madrugada, a voz do outro lado dizendo "Sofremos um acidente, o Dan não está muito bem". Mais do que depressa peguei meu carro e fomos eu e minha esposa até o hospital municipal de Pedreira (local do acidente). Os médicos nos disseram que o Danilo havia se machucado muito, a orelha cortou e ele estava desacordado. Entramos em choque.
Um dos guardas do hospital me entregou alguns retalhos de roupa e disse que eram do Dan e que cortaram para facilitar o atendimento. As calças rasgadas e tingidas de vermelho. A jaqueta do seu curso com o emblema sujo de sangue. Chorei nas roupas, confesso sem vergonha nenhuma que eu chorei.
Volto a atenção ao meu filho, ele está de olhos abertos e resmungando, ainda sob forte sedação e com muita dificuldade para falar. Ele deu um grunido, não consegui entender se era de dor ou de qualquer outra coisa.
Me senti pequeno, minúsculo, impotente diante ao momento. Eu sou pai, me sinto na obrigação de amparar meu filho, mas o que eu era agora? Um fraco diante toda essa situação?
Meu filho tenta se mexer e olha desesperado para a mãe e para mim, buscando pelo olhar alguma ajuda, alguma explicação.
Tomei fôlego e disse:
-Filho, as coisas mudaram agora, mas seremos fortes, nós vamos sair dessa juntos.
Bem escrito o relato, mas tente colocar algo diferente na sua narração, é como um cantor, quando ouvimos o timbre de voz já reconhecemos de quem é, e leitura é a mesma coisa.
ResponderExcluirParabéns você escreve muito bem e a narrativa é emocionante!
Faz uma visita no meu blog.
www.anjoguerreirodeluz.blogspot.com
Abraço!